segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Desporto é para TODOS!


O desporto é realmente para todos e, como resultado disso, este género de desporto tem como característica a abrangência de todos os cidadãos  sem excepção nas actividades desportivas.
Neste caso, o tipo de pessoas a que nos estamos a referir é dirigido para indivíduos que muitas vezes são esquecidos e desprezados pela população.
Até há bem pouco tempo, não existiam provas ou actividades concretas para pessoas com dificuldades motoras que,  ou por terem menos capacidades que outros ditos normais ou porque não havia auto-iniciativa para realizar algum tipo de actividade física.
Hoje em dia, a realidade é outra e de certa maneira é também  motivadora para os seus praticantes. Isto deve-se de certa ma­nei­ra por dar-se agora mais valor a este tipo de desportos existindo até provas olímpicas adaptadas a esta classe social: Os paraolímpicos.
Os Jogos Paraolímpicos é uma competição paralela aos jogos Olímpicos. Os Paraolímpicos ocorrem duas semanas após os jogos olímpicos e são realizados no mesmo país e local de competição das Olimpíadas.  As Primeiras Paraolimpíadas foram realizadas em 1960 em Roma.
A palavra Paraolimpíada ao contrário do que normalmente se deduz: “Olímpiadas de paraplégicos ou deficientes”, não possui este significado discriminativo mas pelo contrário significa “ Actividade Paralela aos Jogos Olímpicos”, pois estes indivíduos praticam muitas das modalidades que os “não deficientes”. As modalidades praticadas nos jogos Paraolímpicos são: Arco e flecha, atletismo, basquetebol, ciclismo, esgrima, vela, equitação, futebol de 7 para 7 e futebol de 5 para 5, halterofilismo, boccia, remo, judo, natação, rugby em cadeira de rodas, ténis de campo, ténis de mesa, tiro e voleibol.
 Ao dar-se valor a este tipo de desporto, consegue-se dar o devido mérito e valor pelas suas provas prestadas, podendo estes atletas serem recompensados pelos seus treinos intensivos. Achamos que esta competição é um incentivo para todas as pessoas a praticar desporto, pois independentemente das capacidades que possuam todas são capazes de praticar exercício físico.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

já está na hora de parar, não achas?



Hoje decidimos falar sobre uma problemática pouco abordada pelos meios sociais, mas no entanto é uma perturbação emocional grave e esta tem de ser diagnosticada e tratada de modo a que não surjam problemas graves de saúde, emocionais e sociais. Ao longo deste post provavelmente associará esta perturbação semelhante à anorexia só que esta possui algumas diferenças que as tornam distintas.
A vigorexia traduz-se numa prática exagerada de exercício física associada à ingestão de substâncias químicas (anabolizantes) para aumentar a massa muscular.
Esta perturbação ocorre devido a vários factores mas no entanto, todas estas inserem-se, tal como a anorexia, devido à elevada pressão dada pelos estatutos sociais onde a imagem é o elemento principal que caracteriza um determinado elemento. Tal como na anorexia, a vigorexia é uma doença onde a população de risco corresponde aos adolescentes e jovens, nomeadamente do sexo masculino.
A vigorexia surge também devido à insegurança e baixa auto-estima que possuem levando estes indivíduos a seguir modelos culturais adoptando-os como sendo os seus modelos de beleza e perfeição.
Pessoas que sofram desta perturbação emocional tendem a, tal como referido anteriormente, procurar o modelo do corpo perfeito, nomeadamente forte e musculado. Tal como na anorexia, um vigoréxico perde a noção da sua imagem levando a achar-se sempre magro e frágil. Por se achar fracos, leva o indivíduo a frequentar o máximo tempo possível em ginásios tendo uma alimentação exagerada em proteínas acompanhada por suplementos vitamínicos e de esteróides.

Esta perturbação leva ao paciente a possuir várias consequências: Algumas das consequências correspondem a insónias consecutivas, perda de apetite, possuir uma maior irritabilidade e agressividade, desinteresse sexual, maiores dificuldades de concentração e o abandono das actividades sociais. No entanto, esta doença pode também provocar vários pro­blemas de saúde, nomeadamente um aumento da probabilidade de doenças cardio­vascu­lares, lesões hepáticas, disfunções sexuais, cancro da próstata (devido ao consumo de esterói­des anabolizantes)
O tratamento desta doença consiste em técnicas psicoterapêuticas envolvendo uma diversa equipa de especialista tais como nutricionistas e psicólogos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

STOP ás lesões no desporto (ciclismo)



O ciclismo é uma modalidade desportiva que está em franca ascendência em Portugal, quer como actividade profissional, quer como actividade de lazer em particular.

Decorrente da prática do ciclismo, há basicamente dois tipos de lesões: as de carácter agudo ou traumáticas e as de sobrecarga.

As agudas resultam normalmente de um episódio traumático súbito e fortuito e o seu diagnóstico habitualmente é imediato. Exemplo destas lesões, são as fracturas da clavícula, da rótula e do punho, a entorse do tornozelo, a luxação da articulação acrómio-clavicular e a do ombro, as fracturas nos ossos da face, a concussão crâneo-encefálica, os hematomas intra-musculares, o higroma rotuliano, as escoriações e as lacerações cutâneas, etc.

Por outro lado as lesões de sobrecarga, que são mais frequentes do que as anteriores, têm um processo de instalação mais subtil, evoluem lentamente no tempo, não permitindo frequentemente estabelecer o diagnóstico com facilidade e também não possibilitando por consequente uma resposta terapêutica rápida e eficaz. Resultam fundamentalmente de micro­trau­ma­tis­mos de repetição sobre os tendões e músculos, os ossos e as articulações.

Exemplos destas lesões são, a tenovaginite de DeQuervain e a epicondilite, a tendinose do rotuliano, as tenovaginites do músculo tibial anterior, do ten­dão de Aquiles e dos músculos isquio-tibiais, a doença da cartilagem da rótula, as fracturas de fadiga do pé e do peróneo, o sindroma com­par­ti­men­tal da perna, a isquialgia, o sindroma hemorroidal, etc.

COMO PODEMOS PREVENIR AS LESÕES NO CICLISMO?


“O desporto causa anualmente sequelas permanentes a um elevado número de jovens atletas”


A prevenção das lesões agudas deve fazer-se respeitando: as normas gerais e as limitações pontuais de circulação viária durante uma corrida e em especial durante o treino, o fair-play com os outros ciclistas e a cuidada manutenção e adequada utilização da bicicleta.
Para além destes aspectos, o uso permanente de capacete é determinante para a baixa do índice da patologia crâneo-encefálica (estima-se que 90% das mortes decorrentes de traumatismos cranianos ocorrem em ciclistas que não o utilizavam e que o seu uso baixa o risco de lesão cerebral em 80%) e das lesões da face (reduz 70% destas).

Quanto à prevenção das lesões de sobrecarga, esta deve funda­men­tar-se sempre na adaptação do ciclista à bicicleta, com a correcção do seu posicionamento no selim, nos pedais, no guiador, no vestuário, etc.
É sempre o primeiro procedimento a ter em conta, não só para possibilitar um bom desempenho, mas também para prevenir as lesões de sobrecarga mais frequentes.

Definitivamente, a prevenção destas lesões deve apoiar-se num programa de treino adequado e no bom senso do ciclista e do treinador no desenvolvimento do mesmo.

O ciclista deve “parar” para aprender a conhecer o seu corpo, de modo a não ter a tentação de ultrapassar as suas capacidades morfo-funcionais.

O chamado aquecimento e bem assim o arrefecimento, res­pecti­va­men­te antes e depois da actividade física, terá que ser sempre respeitado.

O treino “inteligente” desenhado para uma melhoria do forta­le­cimen­to e desempenho musculares, da flexibilidade e da pro­pri­oce­pti­vidade, de­ve­rá centrar-se num compromisso diário para os pro­fis­sionais e de desen­volvimento regular para os amadores.

O adequado balanço hidro-electrolítico, com um programa estru­tu­ra­do de hidratação para os períodos de treino, de prova e repouso, é re­levan­te para ajudar a minimizar o estabelecimento de lesões de sobrecarga.

Sempre que surgirem sinais de alarme, sinalizadores de uma eventual lesão, a suspensão imediata da actividade deverá ser a norma e a avaliação por um especialista a regra.